Agora em retaliação a
aceitação da Palestina como membro pleno do órgão por esmagadora
maioria de votos - 117 a 14 - de seus membros, inclusive do Brasil,
permanece a dúvida sobre quem é que “manda na coisa” se os EUA,
de fato, ou se Israel e seus poderosos “lobbys” no Congresso
norte-americano. A “merreca” que
Israel declarou que tambem cortaria de 2 milhões de dólares foi
feita pelo governo do Gabão.
Um efeito inusitado que
demonstra o “cansaço” com esta mania dos EUA de controlarem a
ONU como se ela fosse uma secretaria do próprio governo e do
Congresso daquele país, é o movimento de solidariedade
internacional, inclusive de pessoas, individualmente, de doações à
Unesco depois do episódio.
É uma reação – a
aceitação da Palestina como membro pleno – ao uso pessoal e
particular que os EUA vem historicamente fazendo da ONU como um todo,
e pode ser um forte precedente para que o órgão consiga a autonomia
de fato e passe a ser efetivamente porta voz e representar os
interesses de todos os seu 194 países membros.
Um mundo mais justo
pacífico, se é que isso seja possível, passa necessariamente pelo fortalecimento da ONU como uma instância que represente os
interesses coletivos de todos os países membros e não como
instrumento de política de opressão e desmandos dos EUA e
associados.
Em função do
desfalque das doações dos EUA à Unesco, a entidade que fomenta a
educação, a ciência e a cultura, principalmente em países mais
pobres, já anunciou cortes em seus programas de educação.
Se quer ajudar, clique
no link: Unesco, e faça uma doação e/ou neste Natal
compre os cartões da Unesco que são encontrados tambem nos
Correios ou em lojas exclusivas em shopping centers.
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