Parece que os tempos
do Pinochet estão voltando no Chile. Praticamente o único governo
de direita no continente, o Sebastian Piñera, enfrenta uma
prolongada movimentação estudantil, sobretudo, contra o
privatização do ensino. A líder estudantil a Camila Vallejo, na
imagem, teve a sua morte sugerida como “solução” para acabar com
as manifestações. Pelo visto a mentalidade continua a mesma
daqueles tempos de chumbo.
(…) Por sua vez o
senador Carlos Larraín, presidente de Renovação Nacional
(direita), disse que o movimento pela educação é de “subversivos
inúteis”. Ele inclusive usou esta categoria, inclusive para
definir alguns parlamentares do atual Congresso. (...)
Porém, algo mais grave
aconteceu quando uma funcionária do governo de Sebastiaan Piñera,
Tatiana Acuña Selles, secretária executiva do Fundo do Livro,
dependente do Ministério da Cultura, pediu literalmente a morte de
Vallejo em sua conta de Twitter. “Se mata a la perra y se acaba la
leva” escreveu a funcionária em sua conta @Tati_Acuna”.(1) (…)
- Com esta frase, a funcionária sugere que matando a líder, a quem chamou de cachorra, as mobilizações estudantis iriam cessar. O ex-ditador Augusto Pinochet usou a mesma frase referindo-se ao presidente Salvador Allende quando lhe propôs transporte aéreo para qualquer lugar do mundo que desejasse. (Nota da tradução)
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