quinta-feira, 16 de junho de 2011

Tucano acusado de propinoduto da Alstom, é CORREGEDOR do TCE/SP

Falar mal, acusar ou atirar pedras no telhado do vizinho é uma prática “normal” em política. Outra ‘coisa’, também, relativamente normal, é se esquecer do próprio telhado de vidro. O que reforça esta atitude de, como diria o ditado: “Sentar no próprio rabo enquanto fala mal do rabo do outro”, é a certeza da conivência da mídia aliada, que costuma fazer vistas grossas às mazelas de seus aliados históricos.

 É o que ocorre com a, hoje, oposição, leia-se PSDB, DEM (ainda respirando por aparelhos), PPS etc. O caso Palocci é um bom exemplo deste fenômeno, quando é conhecido o caso do propinoduto  da Alstom. Alvo de investigação do Ministério Público do Brasil, a partir do rastreamento de contas das propinas ‘pagas’ pela empresa a tucanos paulistas, feitas pela justiça suíça.

O ilustre investigado mor é o amigo do governador Alckmin (PSDB/SP), e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP), e que apesar de toda a patrulha sobre a “ética dos outros” continua tranqüilamente ocupando o cargo de conselheiro do TCE/SP, onde ainda acumula a função de Corregedor.

Como vê, abusando das frases feitas e dos clichês, pelo visto o “dois pesos e duas medidas” é a prática usual. Que o digam o “cerco” ao ex-ministro Palocci.

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