Talvez o item mais importante da Reforma Eleitoral que se arrasta no Congresso Nacional há décadas, seja o financiamento publico das campanhas. É um pressuposto fundamental para democratizar efetivamente as eleições, retirando o poder econômico quase sempre oculto que privilegia alguns – como o famoso caixa 2 – que cria pseudos representantes dos eleitores, quando se sabe que estão à serviço de poderosos interesses muitas vezes contrários aos da população e do país.
Com a aprovação no Senado, não sem ferrenha oposição de setores conhecidos, como aqueles representados por um Aécio Neves (PSDB) e Aloysio Nunes (Senador por São Paulo do PSDB) por exemplo, a nova organização que pode sair daí, vai permitir que qualquer cidadão brasileiro possa se candidatar, já que todos os candidatos receberão financiamento igual, por categoria ou cargo disputado.
A aprovação no Senado foi vitoriosa graças aos votos do PT, PC do B e PMDB na comissão de reforma politica do Senado. Claro que, como falamos acima, com a oposição do PSDB e DEM, sobretudo. Este último é citado aqui apenas como referência de tudo aquilo que se pretende extirpar do cenário político do país, haja vista que o próprio eleitor se encarregou de fazer isso, reduzindo-o a um partido insignificante, que tantos desserviços prestou ao país, desde os seus tempos de Arena, como suporte do Golpe militar de 64.
O próximo lance é esperar como vão ficar os demais itens da reforma que podem muito bem relativizar esta conquista importante, do Financiamento Público das Campanhas.
Com informações do Correio Brasiliense
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