sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

EUA tentam cooptar o Brasil como parceiro em sua "luta" contra a China

É como diz o artigo abaixo:“Frequentemente, a formatação da política externa americana é feita com uma lógica maniqueísta: o bem contra o mal...” onde o bem é representado sempre pelos seus interesses diversos. O vazamento, pelo Wikileaks, de documentos do Departamento de Estado dos EUA ratificam esta tese, mostrando claramente que o “resto do mundo” – notadamente seus recursos e/ou riquezas – é percebido, apenas, como uma extensão dos interesses deste país que se julga no direito, exercitado historicamente, de lançar mão à medida de suas necessidades.

(...) A resposta certa, clara e segura é no sentido de que os EUA tradicionalmente não se pautam nem pela ética nem pelo direito nas suas relações externas. Pautam-se, como registra a História, única e exclusivamente pelo que é percebido como seu interesse nacional nas áreas econômica, financeira e militar. Para a consecução de seus objetivos, valem-se de todos os meios, sem restrições.
(…)
Freqüentemente, a formatação da política externa americana é feita com uma lógica maniqueística: o bem contra o mal. O bem é representado, é claro, sempre pelos seus próprios interesses diversos. Assim, como ao povo americano é difícil de criticar as falhas de gestão macroeconômica do país como a responsável pela formidável crise que aflige os EUA, mais conveniente é apresentar a China como a culpada. O racismo ajuda a aceitação do sofisma estigmatizante.

Na realidade, a crise americana é devida a inúmeros fatores de ordem interna dentre os quais desponta a doutrina do neoliberalismo e o desmesurado apetite rapace pelo lucro fácil, a qualquer custo institucional. Produtores americanos transferiram sua capacidade industrial para a China, na busca de ganhos mais amplos, e o povo foi incentivado a adquiri-los a crédito.

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