Outro dia, em uma sala de espera, acabei por folhear uma revista que estava entre outras – do gênero sala de espera de consultório – para distrair enquanto se espera a vez. Era a veja. Há muito tempo não via a veja e, qual não foi minha surpresa ao constatar como ela se afundou mais ainda – se é que isso seja possível – na virulência panfletária, para não dizer partidária, na onda que arrebatou a mídia conservadora como um todo, Folha, Globo, Abril (a editora) e outros jornais e revistas que desistiram do jornalismo.
Claro que linha editorial e ideologia é normal, mas, não há porque abrir mão da compostura e isenção, pelo menos quanto aos fatos em si mesmos, eufemisticamente, às custas da verdade. Acho que o estilo de certo colunista, como é mesmo o nome dele? Aquele que diz jogar pedra (com o estilingue) onde bota os olhos... o seu “jeitão” acabou contaminando de uma vez por todas toda a redação da revista.
Deve ser o temor, ou paranóia mesmo, de ver mais uma vez – apesar dos esforços históricos – a derrota de seu candidato do PSDB / DEM.
Custa acreditar que os seus assinantes e usuários não tenham percebido a que nível de apelação e nenhum jornalismo – até baixaria mesmo – chegou a dita cuja e continuem pagando para terem esse desserviço que ela vem fazendo em seus corações e mentes. Se bem que depois de tanto tempo lendo e/ou vendo a veja, não deve ter sobrado um nível mínimo de senso crítico, bom senso e independência para avaliar, não é verdade? O que é uma pena!
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