sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Gorduras Trans, a Vilã de Volta

Depois de uma “explosão” de notícias sobre a gordura trans, dos seus enormes malefícios para a saúde, e que vem sendo utilizada livremente desde o princípio do século passado, nos alimentos industrializados, lanchonetes, padarias e restaurantes, a “coisa” sumiu.

De concreto, ficou a obrigatoriedade, lei, de se especificar a sua presença e a quantidade na embalagem dos alimentos industrializados, apenas, porque os de padaria, lanchonetes e restaurantes, ficam por conta da boa fé do dono, que é só uma questão de crença, ou seja, acredite quem quiser.

Como pesquisas feitas comprovam que quase ninguém confere a composição dos alimentos nas embalagens, a eficácia da lei é discutível.

A onda contra a gordura trans foi relativamente internacional, com a própria ONU querendo estabelecer metas para a sua extinção total, dada a sua letalidade, com a associação do seu consumo às doenças e distúrbios coronários e cardiovasculares, que estão entre as maiores “causa mortis”, principalmente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Um exemplo de medida realmente eficaz de combate a gordura trans em alimentos industrializados, foi tomada pela Dinamarca, que obriga aos fabricantes que a utilizam, a colocarem uma tarja preta nas embalagens de seus produtos.

Nesse caso, a decisão fica com o consumidor que queira correr os riscos.


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