terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Second Life, meio ambiente e o efeito estufa

Second Life, para alguns é só mais um nome ou um modismo na Internet e para outro tanto, não é nada mesmo.

Apesar da crise do meio ambiente em decorrência do efeito estufa, o mundo não para e a profusão de novas tecnologias que encantam a todos e satisfaz a muitos, todas são - como não poderiam deixar de ser - grandes consumidoras de recursos e energia.

O gameSecond Life – que também parece interessar somente aos gamers, já é um grande e crescente consumidor de energia.

O chamado grupo de países desenvolvidos não poupa discurso, para tentar impedir, que milhões, senão bilhões de chineses, indianos, africanos e mesmo latino-americanos e brasileiros, deixem de lado a lamparina, o candeeiro e o radinho a pilha – quando teem – cheguem ao mundo real (?), e comecem a consumir energia e a produzir a sua cota de gases de efeito estufa.

As estatísticas científicas comprovam que grande parte dessas populações, praticamente, ainda não consumiu energia ou produziu CO2 de forma significativa, pois estavam, e ainda estão, à margem do que se considera desenvolvimento.

Logo, não há como alijá-los para sempre, para preservar um padrão de consumo e bem estar da sociedade de consumo desenvolvida.

Alguém tem que fazer concessões e não pode ser quem nada usufruiu, portanto, nada tem a conceder ou renunciar.

Conforme informações publicadas no jornal francês, Libération, cada um dos 2,8 milhões de “avatars” do Second Life, consome, em média, mais energia por dia, que um camaronês ou o equivalente a muito outros povos, com a correspondente emissão de CO².

Não é difícil concluir, quem tem que fazer concessões.

E você, o que acha disso? Faça um comentário e dê a sua opinião.

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