terça-feira, 27 de novembro de 2007

Mídia e manipulação da notícia ou a voz do dono

Matéria do Le Monde cita o Rupert Murdoch, grande magnata da mídia norte-americana e inglesa, que admite “manter um controle editorial” sobre os seus jornais e TVs.

Ele é dono do 2º maior grupo de mídia internacional como: Time, Walt Street Journal e da Fox News Chanel, além de inúmeros outros nos EUA, Inglaterra e em outros países.

Admite ainda utilizar os seus veículos em apoio político e ideológico, que considera normal, como fez na invasão do Iraque, editando as notícias que iam tanto para os EUA como para o resto do mundo, através, principalmente da Fox News, e reitera o seu apoio ao Bush.

Vê-se que é preciso ter critérios para escolher a mídia que se usa, lê ou vê, pois aqui no Brasil não é diferente, como tivemos um episódio recente, nas últimas eleições.

Na ocasião, a mídia – grande, como costume me referir, como grande no tamanho, apenas em quase unanimidade, investiu pesadamente em favor do candidato do PSDB e, ao contrario do que gostam de dizer, não refletem a vontade popular como, como mostrou o resultado das eleições, com a vitória do presidente Lula.

Além do critério na escolha do veículo de informação – revista, jornal ou TV – é preciso exercitar, e muito, o censo crítico e o discernimento com a notícia e a informação. Uma das formas de se conseguir isso é diversificar as fontes de informação que utiliza para se informar e ir descartando aquelas já notoriamente falaciosas e que não respeitam a inteligência e nem o direito do leitor e ou telespectador.

É o caso dos exemplos já “consagrados”, que não fazem muita questão em esconder, pois, confiam plenamente na “tontice”, para não dizer outra coisa, de seus leitores e telespectadores. Estamos falando da Veja, do jornal o Globo e do Jornal Nacional.

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