É uma tendência irreversível a concentração das pessoas nas grandes cidades, que ocorreu, principalmente, nas últimas décadas do século passado. O inevitável inchaço que se deu em seguida, trás problemas de toda ordem, inclusive no meio ambiente, em uma dimensão e ritmos superiores a qualquer tentativa de previsão e ou planejamento. Isto partindo do pressuposto que o prefeito de plantão os quisesse resolver efetivamente.
No Brasil, com a ênfase no transporte individual privilegiada pelos urbanistas, esta gerando um colapso no sistema de transporte coletivo, que levará, inevitavelmente, à adoção de medidas radicais no curto e médio prazo. O número de carros novos que são adicionados aos mais de 6 milhões de veículos em circulação em São Paulo, por exemplo, está construindo um futuro próximo previsível. Isso para nos determos somente no aspecto transporte e circulação de pessoas.
Estão surgindo pelo mundo afora, idéias cada vez mais restritivas, para garantir um mínimo de qualidade de vida nas grandes cidades. É o caso do pedágio urbano já adotado em algumas cidades. Outras, turbinadas pelos problemas com o aquecimento global, e degradação do meio ambiente, como o movimento que pretende retirar todos os carros de Paris, substituindo-os por bicicletas públicas, como já existe em menor escala na Holanda, por exemplo.
O momento é de usar a criatividade, pois, não dá para convencer – no lero – as pessoas a deixarem os carros em casa, encararem a loucura do trânsito atual de bicicleta, na maravilha do transporte coletivo ou mudarem para cidades menores no interior.
E você, o que acha? Qual seria a solução para o problema? Faça um comentário e dê a sua opinião.
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