sábado, 14 de julho de 2007

Educação, escolaridade e consciência

É comum confundirmos nível de escolaridade com conhecimento, informação e ou consciência política e social, por exemplo. Isso em função da forma como a educação, desde os níveis médios ao superior ocorrem.

A orientação é – como poderíamos dizer? – funcional, ou seja, primeiro voltada, no nível médio, para o vestibular e depois – o superior ou universitário – estritamente para a habilitação profissional quando não sobra espaço/tempo para outra coisa.

A depender da área, e é a grande maioria delas, o muito que se consegue é uma formação técnica. Isso, ainda, se a cola, os trabalhos só assinados, copiados, comprados prontos e outros recursos mais permitirem.

O conhecimento e a informação - no sentido amplo - que é o real, passa longe desse processo de habilitação técnica convencional. Mas o culto a escolaridade superior, não deixa ver que os técnicos e doutores continuam – fora de sua área específica – tão ignorantes e desenformados como qualquer pessoa sem esse nível de escolaridade e que não faz um esforço pessoal para isso.

Na universidade, a oportunidade de se ter ou adquirir uma formação mais ampla, universal, que fundamente a formação de um conhecimento e/ou consciência, são grandes, mas, não ocorrem.

Entretanto, se não existe conhecimento, informação e consciência no “de nível superior” no geral, sobra pose e pretensão, que acaba levando a uma ação social e política tão tacanha e desastrosa como a de um desescolarizado comum. Sem querer ofender aos desescolarizados.

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