Convencionou-se criar o dia internacional ou nacional de alguma coisa, para se chamar a atenção sobre um fato marcante, situações especiais, categorias sociais, fenômenos diversos, minorias de todo tipo como étnica ou de gênero – como é o caso da mulher – que é, na realidade, uma minoria funcional sociologicamente falando.
Não deixa de ser uma forma de conscientização e/ou de luta mesmo, pois, pelo menos no dia, fala-se, escreve-se, discute-se, o que não é suficiente, mas, não é pouco. No caso da mulher, a luta sem quartel tem valido a pena, já que ela goza, hoje, apesar dos pesares, de uma posição, historicamente falando, única.
O movimento feminista foi um marco importante, mas, como todo movimento de cunho revolucionário, trás em si as contradições inerentes ao seu próprio processo. A luta pela igualdade de direitos tem sido seguida ao pé da letra, com as mulheres pegando, também, o outro lado da moeda, que é o conjunto de atitudes e qualidades negativas que sempre foram condenadas nos homens.
O beber socialmente (?), os excessos com o cigarro, as doenças degenerativas como as cardíacas, também, são decorrentes dos excessos no uso de métodos masculinos na competição, nos hábitos e no estilo de vida. Como consequência, as complicações cardiovasculares já se tornaram a principal causa de mortalidade das mulheres, o que é, relativamente, recente.
Outros aspectos lamentáveis dessas conquistas são, também, a masculinidade e a grosseria nas atitudes, comportamentos e linguagem, até então um privilégio – nada invejável – só dos homens.
Com isso, todos perdemos um pouco.
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