quinta-feira, 31 de maio de 2007

Reforma Política

25/02/2007

A Reforma Política, uma quase unanimidade nacional - pelo menos em tese - deve, entre outras coisas, melhorar a representatividade do eleitor, senão a sua participação mais efetiva, em assuntos ou temas de grande relevância, através da regulamentação e uso efetivo de mecanismos ou instrumentos Constitucionais de Democracia Direta, que constam em projeto de reforma política do governo, a ser votado no Congresso Nacional.

A Democracia Representativa deveria ser um processo em contínuo aperfeiçoamento, inclusive para resgata-la aos olhos da população depois de tantos absurdos feitos pelos parlamentares no Brasil, nos últimos tempos. Uma forma de fazer isso, é aumentar cada vez mais a participação efetiva da população através do uso mais freqüente de leis como: Lei de Iniciativa Popular, do Referendo e do Plebiscito, o que teria um efeito didático, com o aumento da consciência do eleitor/cidadão.

No último Plebiscito sobre a Proibição da Fabricação de Armas no Brasil, o povo como um todo, não tomou conhecimento efetivo do que estava em jogo e foi manipulado por uma minoria que realmente têm interesses na fabricação, comercialização e uso de armas, principalmente as indústrias de armamentos, que não pouparam esforços e nem dinheiro, para explorar o medo da violência e a fragilidade dos mecanismos de segurança oficiais e venderam o seu peixe e bem, tanto é que levaram.

Os partidários do "sim" à proibição, fizeram uma campanha institucional frágil, tímida, pouco articulada, e deu no que deu.

Logo o Plebiscito e o Referendo que são mecanismos importantes de participação e aperfeiçoamento da Democracia, podem se transformar em instrumentos de manipulação do eleitor por setores organizados que servem a interesses nem sempre confessados e, aprender a usá-los devidamente só se consegue fazendo ou praticando.


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