terça-feira, 13 de outubro de 2020

O governo ainda fatura com as queimadas, agora “apagando o fogo”

Os incêndios na Amazônia e Pantanal além de vários outros biomas, como aconteceu de forma inusitada e radical recentemente, foram em biomas que até então sobreviviam à custa de leis e de muito rigor dos órgãos oficiais de vigilância e controle, tipo IBAMA da vida [hoje praticamente desativados para facilitar as coisas].

Eventos esses recentes que serviram de espetáculo não só local, mas para todo o mundo, foi promovido e abertamente apoiado pelo delinquente do planalto, que se passa como alguém que acha ou decide alguma coisa, que é o seu papel oficial, grosso modo, funciona assim.

Retiram 'só' as madeiras de lei, como se diz, consideradas assim por serem de grande valor econômico, em sua grande parte exportada ‘in natura’ para a indústria mundial, e na sequencia, ‘chega o fogo’ e limpa a área para a criação de gado e monocultura, também produtos que visam ao mercado externo.

Passada a fase de destruição nos biomas mais expressivos, o governo que antes tirava sarro, agora posa de ambientalista na figura do Ministro [da destruição] do Meio Ambiente dando uma de consciente e bombeiro.  

Obs. A Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, se saiu com esta, já que é normal em regimes políticos assim se procurar um “bode expiatório”, ou culpado, a quem imputar a culpa sobre alguma coisa que não se assume, sobretudo encima dos trouxas. O responsável pelo fogo no Pantanal foi o gado. É isso, o boi.

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