domingo, 4 de outubro de 2020

O Brasil hoje? Vai muito bem, obrigado!

Claro que os descalabros feitos ou provocados pelo sistema que se apossou do país nas últimas eleições e suas conexões internacionais, que reponde pela expressão “governo bolsonaro”, carecem até mesmo de adjetivos mais adequados para qualificá-los ou desqualificá-los.

Entretanto, mais surpreendente ainda, é o silêncio, um verdadeiro faz de conta, como se tudo estivesse dentro da maior normalidade, de que tá tudo bem, das autoridades e poderes outros do país, enquanto o Brasil desce tranquilamente pelo ralo.

É como se o país se tornasse de repente uma propriedade particular com usufruto absoluto de todos seus bens e patrimônios por uma corja, uma verdadeira quadrilha, com custos e prejuízos, em sua maioria, irreversíveis.

Até a velocidade do roubo, do ‘bota fora’ da desapropriação ‘das coisas’ contribui para isso, quando o recém-destruído ou doado [a título de privatização] fecha facilmente seu ciclo com o apoio e beneplácito da mídia oficiosa vendida, que endossa o faz de conta, de que nunca existiu, simplesmente sumindo no noticiário.

O esquema de dominação, de alienação dos corações e mentes da população, independente de condições econômica, social ou de escolaridade, não só endossou esse projeto lesa-pátria em seu elevado nível de ignorância, como está aí a postos para dar-lhe continuidade, seja com este ou outro nome na cédula eleitoral em 2022.

Já que os mecanismos altamente eficientes utilizados de alienação e domínio, continuam aí na reserva, e as pessoas não mudaram em nada suas atitudes no sentido de “abrirem os olhos”, embora não raro sintam, e muito, seus efeitos na pele, na vida.

A situação está além do preocupante, pois aquilo que domina o noticiário e são os tops trends, nas Redes Sociais, são as filigranas da intimidade dos inquilinos do Planalto, inúteis e insignificantes de suas vidas pessoas, chinfrins, como uma verdadeira cortina de fumaça do que de fato acontece no país.

O voto nunca adquiriu até então, a verdadeira dimensão de sua real natureza e poder, como se algo transcendente..., e é o que tá na mão.

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