domingo, 6 de setembro de 2020

O COVID veio como se por encomenda. Clima para o bota fora em surdina. É a vez da água

O Bolsonaro e toda armação em torna de sua eleição, toda a fraude está bem fundamentada em interesses radicais que vão, como sabemos,  bem muito além das fronteiras.

Aliás, ‘os locais’ não passam de meros coadjuvantes de interesses multinacionais que escolheram o Brasil – com o Golpe na Dilma – para retomar o poder sobre o país, que vinha sendo desviado nas administrações pós-FHC, ou seja, administrações petistas.

É isso, o resto todo mundo já sabe. É o pior vive, sente na pele no cotidiano.

Uma das funções do Bolsonaro [senão a função] é distrair a galera com suas loucuras, enquanto o que tem de ser feito é feito em surdina, com pouquíssimo ou nenhum reflexo na mídia oficiosa, o que acaba que quase ninguém fica sabendo, sobretudo antes do fato consumado.

É o caso da privatização da água, uma das maiores reservas hídricas do planeta, que já está em pleno andamento pelos corredores do Congresso, com parlamentares em sua maioria vendida e antinacional.

Veja:

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Existem cidades no México em que os bairros mais pobres dispõem de água corrente apenas em alguns momentos, em determinados dias da semana, obrigando a população comprar água extra. O resultado é que, em determinados lugares, os moradores tomam Coca-Cola, ao invés de água, por ser aquela mais fácil de conseguir, além do preço ser praticamente o mesmo. Há moradores destes locais que consomem 2 litros de refrigerante por dia, com consequências inevitáveis para a saúde pública. (O grifo é nosso)

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Sabe-se que a Coca-Cola disputa água no mundo todo e certamente não o faz por razões humanitárias. Uma unidade da empresa é acusada de ter secado as nascentes em Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte. A fábrica, segundo as organizações de defesa do meio ambiente, secou nascentes dos rios Paraopeba e das Velhas – responsáveis por quase todo o abastecimento de água de Belo Horizonte. (O grifo é nosso)

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Veja mais em privatização das águas.

As elites locais por aí, como aqui, estão se lixando para o país e para a população e só querem levar o seu, e o governo recém-eleito por aqui veio de encomenda, ‘foi como juntar a fome com a vontade de comer’.

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