segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Já viu uma coisa boa ‘feita’ pelo Guedes? Então, acredite se quiser

Ao encasquetar de taxar a venda de livros como se coisa de rico, ele acabou levantando uma onda inusitada de protestos por todo o país, com uma injeção de vitalidade jamais imaginada por quem quer que seja.

O livro, relegado ao ostracismo há muito tempo, sobretudo com a hegemonia dos smarts, acabou virando “top de linha” nas Redes Sociais, o que pode até mesmo contribuir para livrá-lo desta aberração.

Ou seja, o Guedesdeu um tiro que saiu pela culatra’, como se diz, e o livro passou a ocupar um lugar que ele merece nos corações e mentes do brasileiro, embora, a bem da verdade, em grande percentual nunca passou disso, de um amor platônico.

A ideia de não taxar a venda de livros a título de estímulos ao setor livreiro, à leitura e educação, foi do já escritor Jorge Amado, então deputado Constituinte em 1947.

Se o Bolsonaro & Corja ficar sabendo que o autor da emenda constitucional à época era do Partido Comunista, não ia ter ‘coré coré’ e a lei já teria ido pro espaço.

Por esta tabela acima que mostra uma pesquisa que foi feita pelo Brasil, dá para se ter uma ideia de como o livro é um grande valor no imaginário do brasileiro como um todo.
Embora o percentual de leitura efetiva seja baixo, o que, com certeza, tem a ver com falhas na educação formal, e de hábito não adquirido em casa com os pais, costume este que chega a ser um fator radical e determinante na construção do hábito/desejo de ler desde a infância.

Dê uma conferida. Participamos de um blogue onde continuamos insistindo na defesa do livro e da literatura em seu valor inestimável [e de sobra de grande prazer].

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