quarta-feira, 25 de março de 2020

A cara da República sob as caretas do celerado Malafaia

Embora passe mais ou menos despercebido, esta é a cara do Brasil pós-eleições Bolsonaro.

A submissão do Poder Judiciário, Dias Tofolli e do Poder Executivo, o Jair Bolsonaro, submetidos a um aventureiro que posa de líder religioso, o Silas Malafaia [que tem sua pilha de processo judicial com alguém sentado encima].

Um estado teocrático, aspas, onde uma seita monetária [já que tem como fundamento o dízimo] submetendo os poderes da República, o que na prática se revela na relativização das normas, das leis, da Constituição.

O terceiro poder deve estar atrasado..., o Ricardo Maia, do Legislativo.

Diante dessa crise radical, os acordos subjacentes ao esquema que patrocinaram e mantêm o “governo bolsonaro”, continuam relativizando e tornando as leis, a Constituição, apenas um detalhe, um acidente de percurso, que se nunca foi observado antes não será agora.

A ideia é segurar ao máximo para ver se dá para passar pela crise e conseguir sair ileso lá na frente, para que tudo volte a ser como antes.

Ou seja, poderes clássicos da República não passam de meras formalidades, pelo menos até continuarem a ser funcionais aos olhos do povo.

É espera pra ver.

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