segunda-feira, 27 de maio de 2019

Presidente lobista de fábrica de armas... Mesmo quem votou não concorda

O bolsonaro é um grande autor de factoides que desafiam a mais fértil imaginação, tamanha a criatividade. Como a recente liberação da venda da tequila. Efetivamente ele deve estar bem à toa, com tempo para estas filigranas administrativas, diríamos assim, que a bem da verdade não fazem parte direta de suas atribuições.

Mas, o que será que o eleitor do bolsonaro acha sobre o presidente da República fazer propaganda explícita, como um lobista, de um grande fabricante de armas, a Taurus?

As pesquisas [Data Folha] atestam que a maioria dos consultados, incluindo eleitores seus, não concorda com a liberação de armas.

Quanto à empresa, com certeza deve ter participado do financiamento oculto, já que ilegal, de sua campanha/eleição, já com este propósito.

A ideia ‘democrática’, de acesso a armas, sobretudo uma arma de caráter eminentemente militar como este fuzil T4[da imagem], é só uma forma velada, indireta de armar – reequipar – ‘legalmente’ as milícias, inclusive a própria, da famiglia.  

Ou será que um cidadão comum, com e/ou sem aspas, vai investir 30 mil reais em troço do gênero para se defender? Conforme a empresa, ela já tem 2 mil unidades sob encomenda.

Vai levar onde? Sob o banco do carro? E quando sair á rua, entrar no shopping, viajar de avião – como já está prevista a liberação – vai usar para que, então? Isso além da arma de mão de última geração, da mesma fabricante, na cintura.

O povo que o elegeu, que o colocou lá, terá alguma linha de financiamento popular, a juros módicos, para adquirir o seu?
 
Veja este texto no Twitter, que ilustra a nova política de armas do governo:
Para comprar um antibiótico na farmácia o cidadão precisa apresentar documentos e o remédio tem lote anotado pelo governo. Mas para comprar 5 mil balas calibre 9mm ou 40, não será necessário anotar o lote, o que impedirá a identificação. A diferença? Remédio salva, bala mata. @blogdopannunzio
Como viu, a facilidade na compra da munição visa dificultar a identificação de um usuário/crime, com o uso da mesma. Quanto a burocracia na compra do antibiótico...

                   Obs. A lei já foi revista e para variar impedindo o acesso ao ‘cidadão comum’ por pura retórica, com 'aquele’ preconceito enrustido, já que  pressupõe, não que ‘o povo’ não tenha condições de comprar, mas porque ele, o cidadão comum, não teria 'condições' de ter/usar o dito cujo.

Mas continua sendo inconsitucional. O que, pelo visto, a avaliar por outras preciosidades, tem sido uma característica de menor importancia.

Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.