sexta-feira, 10 de maio de 2019

‘Esse negócio de racismo já encheu o saco’, diz o capitão’. Não existe isso por aqui...

O bolsonaro já foi condenado por racismo, quando diante de muitas gargalhadas de uma plateia em entidade judaica, Clube Hebraica, em São Paulo, esculhambou geral aos negros, notadamente quilombolas, comparando-os a animais símbolos comuns da execração, colocando-os abaixo deles. [se quiser conferir, aqui]

Isso tudo entre um verdadeiro festival de risadas e gozações da plateia seleta.

Tem sido como presidente o porta-voz feliz – já que não passa efetivamente de um ‘pau mandado’ de interesses mais consistentes – de medidas contra leis que visam corrigir disparidades raciais históricas, leis estas efetivadas, sobretudo nos governos dito ‘comunistas’.
Claro que esta imagem de racista até radical, que honra seja feita, ele não conseguiu ou mesmo fez questão de esconder para quem estava minimamente ligado, de maneira que, mesmo assim, não afetou o poder de voto que deve ter tido, também, na comunidade negra, que já começa a penar com suas “medidas”.
Veja: Ordem da PM determina revista em pessoas "da cor parda e negra" em bairro nobre de Campinas (SP)  
A entrevistadora, também já tem cultura familiar na área. Sua mãe respondeu processo por racismo após chamar zelador de “crioulo safado”.
Como pode ver, estava tudo em casa.

Veja esta mensagem que encontrei no Twitter:
“Eu sou negro é uma coisa rara o dia que o segurança não me segue no shopping, que a PM não me aborda como sendo suspeito, que uma mulher passa por mim na rua e aperta a bolsa no corpo só ao me ver. E ainda quando os vendedores da loja não me ignoram é uma coisa rara.” @fabioscar74
A entrevista passa longe de uma atividade meramente jornalística ou coisa que o valha, pois já é parte de um serviço de marketing mais amplo – a moça faz parte e já está levando o seu – e supermilionário com dinheiro público, para convencer ao da poltrona que a Reforma da Previdência pode ser uma boa ideia.

Tipo trabalhar mais, ganhar menos, e quem sabe, nem isso, já que 65 anos é muito tempo para esperar para se aposentar e começar a receber, ou se acontecer, para aproveitar a graninha, mesmo...

Mas, com o poder que esta galera televisiva tem sobre os corações e mentes de tantos e o poder de persuasão dos grandes especialistas de marketing que estão por trás, – a propagando vai permear a programação e não apenas o noticiário convencional – vai ser moleza fazer a cabeça da galera da poltrona.

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