sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

The Lawfare Project. Nem mais precisa esconder, o bozó vai assumir mesmo...

Já vimos falando aqui há já algum tempo, sobre essas conexões entre o Departamento de Justiça dos EUA em articulação com a Lava Jato, na adoção do que se denomina “lawfare” ou uso da lei como arma de guerra. 
                    
O propósito é derrubar e inviabilizar politicamente as lideranças de viés popular e nacional, para instalar chefes de Estado comprometidos com os ideais neoliberais, ideais estes altamente deletérios àquilo que se considera como nação e com interesses nacionais.
Confira: "O prêmio pela judicialização da política". Ou o plano de Washington para a América Latina
O Moro é o agente, diríamos assim, que conforme vai conferir em matéria do El Clarin, é o garoto treinado para levar a termo esta missão  quando da eleição do Bolsonaro – e até a sua nova função no super Ministério da Justiça, parte fundamental de todo processo.
(...) Num discurso feito em julho deste ano, no qual felicita a si mesmo o subprocurador geral estadunidense Kenneth A. Blanco, que dirige a Divisão Penal do Departamento de Justiça (porque logo o Secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, o escolheu para encabeçar a Direção de Investigação sobre Delitos Financeiros), se referiu ao veredito condenatório ditado contra ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, como  principal exemplo dos “resultados extraordinários” alcançados graças à colaboração do Departamento de Justiça (DOJ, por sua sigla em inglês) com os promotores brasileiros na operação “anticorrupção” chamada Lava Jato.(...)
O Golpe de Estado, ipsis litteris, que seria o coroamento do processo, não está descartado, como já falaram mais de uma vez os generais que formam o staff principal do governo do bolsonaro.

Esta ‘pregação’ sobre hipotéticos riscos que o bozó estaria correndo, sabe-se lá de quem ou de onde, nada mais é do que uma armação diligente para que em momento oportuno possam alegar como pretexto de segurança, para romper com as regras democráticas, com as leis.

O que surpreende é admitir que estas forças armadas estejam dispostas a abrir mão da soberania do país em nome de sabe-se lá do que... Mesmo aqueles de 64 não foram tão longe.

Veja matéria completa aqui.

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