É
que o cara, o Mozart Ramos, diretor da Fundação Ayrton Sena, da Viviane Sena,
bolsonarista de carteirinha, tinha cara de que não ia levar au pied de mot à evangelização do currículo
escolar, além de não convencer em sua postura contra a chamada ideologia de gênero.
A
reforma no currículo exige a adoção
de coisas assim como o criacionismo e a colocação pra escanteio da teoria da
evolução, por exemplo, assim como a eliminação de qualquer referencia ao
comunismo ou coisa que o valha. E ao que parece, não será só nas séries
iniciais, como pareceu à primeira vista.
“Bolsonaro recua e diz: Mozart não será ministro da Educação
Segundo o site Antagonista, Mozart Neves não será
ministro da Educação.
“Não
existe essa possibilidade”, Jair Bolsonaro disse ao site, acrescentando:
“É uma excelente pessoa, mas estamos muito
preocupados com o perfil para colocar na Educação. É um ministério que tem a
ver com o futuro do Brasil. Tem que dar uma sacudida lá.”
Na
verdade, é mais um recuo. Bolsonaro tinha sondado Mozart Neves, que já tinha
aceito. O anúncio seria amanhã.
Segundo
informação divulgada pela coluna Paine l,
da Folha de S. Paulo, integrantes da Frente Parlamentar Evangélica reagiram
negativamente à indicação de Mozart Neves Ramos para o Ministério da
Educação.
A
notícia motivou uma movimentação de deputados representantes da Frente
Evangélica, que se dirigiram ao centro de transição de governo, em Brasília,
para demonstrar o descontentamento com a indicação.
O
intelectual Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, chamou a indicação de
“palhaçada”.
Isso porque, segundo eles, Mozart não se identifica com o projeto Escola Sem Partido defendido veementemente por Bolsonaro e aliados religiosos. Além disso, o indicado não seria contrário à ideologia de gênero, que, segundo os evangélicos, é hoje praticada em sala de aula.
Diante da possibilidade, os integrantes da
frente disseram que a confirmação de Mozart representará uma ruptura com o
modelo de governo proposto por Bolsonaro na candidatura.
O
protesto foi levado ao futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Em
meio à tensão causada pela possível escolha, Onyx argumento que a indicação
ainda não foi definida.
Em
nota, o Instituto Ayrton Senna também ressaltou que Mozart
não foi convidado por Bolsonaro e que ambos terão uma reunião nesta
quinta-feira, 22./Com informações da Folha de S.
Paulo.
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