sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Bancada evangélica veta indicação feita por Bolsonaro para o Ministério da Educação

É que o cara, o Mozart Ramos, diretor da Fundação Ayrton Sena, da Viviane Sena, bolsonarista de carteirinha, tinha cara de que não ia levar au pied de mot à evangelização do currículo escolar, além de não convencer em sua postura contra a chamada ideologia de gênero.

A reforma no currículo exige a adoção de coisas assim como o criacionismo e a colocação pra escanteio da teoria da evolução, por exemplo, assim como a eliminação de qualquer referencia ao comunismo ou coisa que o valha. E ao que parece, não será só nas séries iniciais, como pareceu à primeira vista.
“Bolsonaro recua e diz: Mozart não será ministro da Educação
Segundo o site Antagonista, Mozart Neves não será ministro da Educação.
“Não existe essa possibilidade”, Jair Bolsonaro disse ao site, acrescentando:

“É uma excelente pessoa, mas estamos muito preocupados com o perfil para colocar na Educação. É um ministério que tem a ver com o futuro do Brasil. Tem que dar uma sacudida lá.”

Na verdade, é mais um recuo. Bolsonaro tinha sondado Mozart Neves, que já tinha aceito. O anúncio seria amanhã.

Segundo informação divulgada pela coluna Paine l, da Folha de S. Paulo, integrantes da Frente Parlamentar Evangélica reagiram negativamente à indicação de Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação.

A notícia motivou uma movimentação de deputados representantes da Frente Evangélica, que se dirigiram ao centro de transição de governo, em Brasília, para demonstrar o descontentamento com a indicação.

O intelectual Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, chamou a indicação de “palhaçada”.

Isso porque, segundo eles, Mozart não se identifica com o projeto Escola Sem Partido defendido veementemente por Bolsonaro e aliados religiosos. Além disso, o indicado não seria contrário à ideologia de gênero, que, segundo os evangélicos, é hoje praticada em sala de aula.

Diante da possibilidade, os integrantes da frente disseram que a confirmação de Mozart representará uma ruptura com o modelo de governo proposto por Bolsonaro na candidatura.

O protesto foi levado ao futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Em meio à tensão causada pela possível escolha, Onyx argumento que a indicação ainda não foi definida.

Em nota, o Instituto Ayrton Senna também ressaltou que Mozart não foi convidado por Bolsonaro e que ambos terão uma reunião nesta quinta-feira, 22./Com informações da Folha de S. Paulo.


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