domingo, 28 de janeiro de 2018

Alerta do papa Francisco... Mais oportuno impossível, sobretudo neste cenário noticioso local

A tal “fake news” é a bola da vez, pelo menos de forma mais democrática, digamos assim, já que ela sempre foi figurinha carimbada na mídia convencional, sobretudo naquela que tem uma ligação visceral com os regimes de exceção, que volta e meia se aboletam no poder pelas vias convencionais, entre aspas, ou seja, golpe, eufemisticamente chamado de impeachment.

As redes sociais são um prato cheio. Democratizaram de vez a ‘coisa’. Elas se tornaram um verdadeiro cenário para todo tipo de ‘masturbação noticiosa’. É só se habilitar... É livre!

Já que eventuais critérios... C’est n’existe pás.

Agora, a própria mídia noticiosa que detinha o poder exclusivo de usar o recurso, já anda reclamando, é o caso de uma revistinha convencional no esquema ‘fakeano’, digamos assim, veja aqui.

O alerta do papa Francisco é bem oportuno, sobretudo cá pra nóis, como se diz, já que, com um cenário político/eleitoral – mais conturbado impossível – ela, a dita cuja, tem tudo para ‘nadar de braçada’ nos corações e mentes dos desavisados.

Leia-se desinformados, ou informados, entre aspas, via jornais nacionais da vida...
"Papa faz alerta sobre tentação das "fake news"
O papa Francisco advertiu nesta quarta-feira contra a tentação das "fake news", lembrando aquela que foi, segundo ele, a primeira dessas falsas notícias: os argumentos falaciosos da serpente incitando Eva a morder o fruto proibido.

Em sua mensagem anual sobre a comunicação por ocasião de São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas, o papa discorreu sobre os argumentos enganosos da serpente no episódio bíblico, apresentados como "a primeira fake news".

Desde o início dos tempos, "devemos desmascarar o que pode ser definido como 'a lógica da serpente', capaz de se dissimular e morder", advertiu o pontífice argentino.

E, como o episódio bíblico ilustra, "nenhuma desinformação é inofensiva. De fato, confiar no que é falso, produz consequências nefastas. Mesmo uma aparente pequena distorção da verdade pode ter efeitos perigosos", disse ele.

A propagação de falsas notícias "pode ​​atingir objetivos fixos, influenciar escolhas políticas e favorecer ganhos econômicos" e sua eficácia permanece vinculada à "sua natureza mimética, a capacidade de parecer plausível".

Diante dessa ameaça, "o antídoto mais radical para o vírus da mentira é ser purificado pela verdade", lançou o papa.

E para discernir a verdade da mentira dos discursos, Francisco convida a se interessar por seus frutos e a ver "se eles suscitam controvérsias, fomentam divisões, resignação ou, pelo contrário, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma dinâmica frutífera".

Neste discernimento, o pontífice argentino insiste na "missão" do jornalista, "guardião da notícia" e convida a promover "um jornalismo de paz".



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