Quando o Papa
Francisco recusou convite do interino para visitar o Brasil, alegando
compromisso, mas salientando a situação no país, enfatizou “o preço mais amargo e dilacerante que é pago pelos pobres”, em uma
critica aberta aos “recursos administrativos” usados pelo golpe.
Em função disso o interino jamais teria a coragem
de fazer o que este presidente do Equador está fazendo, uma visita pessoal/oficial
ao Vaticano.
Com certeza ouviria tudo o que o Papa tem dito a respeito
do país – e não só nessa ocasião da resposta ao convite – à viva voz, no “face-to-face”.
A preocupação do Papa Francisco com a Amazônia é
patente e está na contramão do que vemos por aqui patrocinado pelo golpe. Coisas tipo liberação da exploração total da região e, é claro,
por grandes multinacionais mineradoras internacionais
que, inclusive patrocinaram o golpezinho contando com estas gracinhas...
Em função disso, já está agendado para outubro de
2019, um Sínodo Especial dedicado à Amazônia,
patrocinado pelo Vaticano.
“Papa fala com presidente do Equador sobre Amazônia e corrupção
O papa Francisco recebeu neste sábado pela
primeira vez no Vaticano o presidente do Equador, Lenín Moreno, em uma
audiência em que falaram sobre a defesa da Amazônia e a corrupção.
"Foram abordados alguns temas de interesse
comum como o respeito pelos povos indígenas e sua cultura, assim como a
proteção do meio ambiente", indicou a Santa Sé em um comunicado.
O meio ambiente é um tema muito sensível para o
Papa, que convocou para outubro de 2019 um sínodo (reunião de bispos) especial
dedicado à Amazônia.
Ao término do encontro, o chamado "papa
ecológico" presenteou Moreno com sua encíclica "Laudato Si", de
2015, um documento-chave de seu pontificado.
"Isto é sobre o cuidado do ambiente. Sobre o
que falamos sobre o Amazonas", afirmou sua santidade aos jornalistas
presentes.
A primeira viagem de Moreno à Europa coincide com
o anúncio da justiça equatoriana sobre a condenação em primeira instância a
seis anos de prisão do vice-presidente Jorge Glas, por ter recebido 13,5
milhões de dólares em propinas da empreiteira brasileira Odebrecht.
O escândalo envolvendo a Odebrecht sacudiu os
círculos do poder e a política de quase todos os países da região e não se
descarta que em função disso ainda possam ser cortadas muitas cabeças.
Na viagem, Moreno ainda recebeu oficialmente dos
Museus Vaticanos uma "tzanza", o pequeno crânio de um guerreiro da
tribo amazônica Shuar, que fazia parte da coleção do museu.
A devolução de uma peça é algo raro para a
instituição, que tem uma das maiores coleções de arte e arqueologia do mundo. A
"tzanza" nunca foi exposta.
As negociações entre delegados do Vaticano,
representantes do setor etnográfico e o atual ministro de Cultura e Patrimônio
do Equador, Raúl Pérez Torre, começaram em agosto passado, em Quito.
A peça será entregue ao Museu Etnográfico de
Pumapongo, na cidade equatoriana de Cuenca (sul).
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