Se você votou, e defende isso aí... Talvez
mereça estas preciosidades da lavra do dito cujo e sua trupe lesa pátria, no
sentido mais amplo possível...
E se continua ‘votando’ no golpe e seus desdobramentos...
Fazer o que, não? Livre pensar, e votar... Por mais que coisas assim tentem,
exatamente, cassar um pressuposto fundamental em qualquer democracia que é a liberdade
de expressão, de voto... O golpe foi, é, um belo exemplar... A cassação de mais
de 52 milhões de votos.
...só pra lembrar... |
Quem ainda bota fé em um cara, um farsante
assim, deve estar no grupo de apoio que ele considera como desinformado/alienado
que, das duas uma: não entende o significado verdadeiro do que ele está propondo,
ou, o que é pior (??) sabe e aceita...
Desconfio que as duas categorias possuem um
contingente mais amplo do que imagina a nossa vã filosofia...
A expressão: “... povo tem de engolir perda de direitos (...)”.
"Após reunião com Temer e FHC, Aécio diz que povo tem de engolir perda de direitos
Em um texto para ser
lido nas entrelinhas, um metido a espertalhão e cínico Aécio Neves diz que o
povo aceita perder direitos e que a lei tem que alcançar o Lula. O artigo “Não
há alternativa a não ser acreditar e seguir em frente” foi publicado na Folha de S.Paulo de segunda-feira, dia 2/1, e é também
uma forte defesa às medidas de morte do Temer.
Veja alguns trechos e o que está por trás deles.
“Assim, não há por que esperar por soluções simples
ou saídas fáceis, tampouco rápidas, depois de um trecho tão longo de equívocos,
desvios e falhas graves acumuladas”.
Neste trecho, ele tenta
convencer de que para combater a crise é necessário que o povo aceite as
propostas nada fáceis do Temer, como idade mínima de 65 anos para
aposentadoria, rebaixamento do modo de correção do salário mínimo e fim dos
direitos trabalhistas contidos na CLT, dentre outros males. Há também a ideia
de que o crime maior do PT foi não ter feito todo o mal que o Temer está agora
a fazer.
“Enquanto fazemos a arrumação da casa revirada, é
importante reconhecer que partimos agora de um patamar bem diferente, inédito.
Uma nova consciência nacional nasceu nas ruas e decretou que não há mais espaço
para o ufanismo populista, para gestões demagógicas de salvadores da pátria ou
para quem se limita à administração diária da pobreza em vez de buscar a sua
superação”.
Aqui ele tenta induzir
o leitor de que essa “nova consciência nacional nascida das ruas” é a voz do
povo, que não aceita mais que governos “populistas” promovam programas sociais,
como Bolsa-Família, aumento do salário mínimo acima da inflação, Minha Casa,
Minha Vida, Ciência sem fronteiras, Pronatec, Fies etc. É também uma crítica
velada à era petista. Com outras palavras, Aécio diz que “para arrumar a casa
revirada” e superar a pobreza é preciso depenar o povo.
“Precisamos deixar definitivamente de ser o país em
que há leis que ‘pegam’ e as que ‘não pegam’ ou que não alcançam a todos”.
Neste trecho, ele
refere-se de forma sutil à possível prisão de Lula, algo sem que, ele sabe,
torna sua eleição [dele] a presidente da República ainda
mais impossível.
E, talvez sem se dar conta, o tucano refere-se também a ele
mesmo, que embora seja um dos mais delatados na Lava-Jato, até agora continua
solto e contando lorotas pelos jornais.
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