É tão
obvio. Até parece demais, ou redundante, ficar listando ou enumerando justificativas
ou motivos que mostrem a importância, conveniência e ‘vitalidade nacional’ de a
Petrobrás continuar como operadora única deste “mar de riqueza” e oportunidades
que pertence ao Brasil e ao povo brasileiro, e não doar à sanha depredadora e
antinacional de uma “petroleira” estrangeira, dos EUA.
Mas,
não custa dar uma olhada nestes motivos listados abaixo.
"O projeto de
José Serra, que pretende mudar o regime de partilha na exploração do petróleo
do pré-sal, deve ser votado nesta terça.
O projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que
pretende mudar o regime de partilha na exploração do petróleo do pré-sal, deve
ser votado em regime de urgência nesta terça-feira (16) no Senado.
Com o Projeto de Lei do Senado (PLS) 131/2015,
Serra quer derrubar o artigo 10 da lei, segundo o qual a participação da mínima
da Petrobrás nos consórcios de exploração não pode ser inferior a 30%.
Isso pode ferir interesses nacionais, já que com a
lei de 2010 o país passou a ter mais soberania na produção de petróleo. A
propriedade sobre o petróleo passou a ser do Estado, e não mais da empresa
concessionária que faz a extração.
Abaixo, confira seis motivos que explicam o porquê
da importância de manter a Petrobrás como operadora única na
área do pré-sal.
Seis motivos que justificam a importância de manter
a Petrobrás como operadora única na área do
pré-sal. (rejeitando o entreguismo do projeto de lei
PLS 131-2015 do Senador José Serra PSDB-SP)
1- Para avançar com soberania energética e
ambiental: controlando a produção, garantido o abastecimento nacional, evitando
a extração predatória, os riscos de acidentes e maiores custos econômicos no
futuro.
A operação única pela Petrobrás no pré-sal
brasileiro garante ao Estado nacional, que detém a maioria do capital votante
da empresa, o planejamento da produção, escapando da armadilha da produção
rápida e predatória, que compromete os reservatórios e trás inúmeros riscos
ambientais como o ocorrido no acidente no campo de frade no litoral do Rio de
Janeiro em novembro 2011 operado pela estadunidense Chevron.
O Petróleo por muitos anos será estratégico como
energético (responsável por mais de 50% da matriz mundial) e como matéria prima
(presente em mais de 3.000 produtos). Garantir, sua exploração e
uso adequado na atualidade, e que não
faltará este recurso para as futuras gerações de
brasileiros é obrigação de todos.
São inúmeros os exemplos de nações que submeteram a
produção a multinacionais que operam sobre a lógica meramente econômica e hoje
se encontram em maus lençóis. As situações vividas por nossos vizinhos
argentinos onde após a privatização exportaram petróleo a 04 dólares o barril e
mais tarde tiveram que importar a mais de 100 dólares, ou da Indonésia, que
exportou petróleo a 01 dólar o barril e hoje drena seus recursos pagando pelo
mesmo barril de petróleo 60 dólares, são procedimentos que não devemos repetir
em nosso país.
2- Para preservar e ampliar o conhecimento, bem que
vale mais do que o dinheiro.
Ter a Petrobras como operadora única é essencial
para garantir o domínio e a continuação do desenvolvimento tecnológico. O nível
tecnológico atingido pelos trabalhadores da Petrobrás é fruto
de muito trabalho e desenvolvimento
científico. Ceder a condição de operadora
única dificulta esta vantagem estratégica, expõe nossa capacidade de vanguarda
a potenciais competidores e desperdiça oportunidades de aprendizado.
A Petrobras recebeu em maio de 2015 o prêmio da OTC
(Offshore Technology Conference) considerado o Nobel da indústria petroleira.
Este prêmio foi graças a nossa produção no pré-sal. Chegar a essa condição
custou sangue, suor e lágrimas a gerações de brasileiros. As três coisas mais
importantes para uma empresa de energia são: mercado,
reservas e conhecimento tecnológico. O Brasil através da Petrobras detém os
três sendo o conhecimento o mais difícil de ser alcançado.
Não temos nenhuma dúvida que a história vitoriosa
da Petrobrás, e seu extraordinário potencial indica plena capacidade de ser a
operadora única no pré-sal. Mesmo vivenciando dificuldades momentâneas em
relação a sua capacidade financeira, fato que já esta sendo superado com
uma política adequada de preços, a Petrobrás conseguiu em apenas 8 anos após a
descoberta do pré-sal, uma produção de cerca de 800 mil barris por dia, fato
inédito na indústria do petróleo.
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