É
uma luz para tentar entender este psicopata que surgiu como se do nada,
e inflado pela grana de tantos grandes grupos empresariais, locais e
internacionais, investe contra o estado de direito e tenta desconstruir um
conjunto de conquistas recentes, diga-se de passagem, de grande parte da
população brasileira.
O
bizarro nisso tudo é que esses lesas-pátrias – o Cunha e seus apoiadores
no Congresso Nacional – foram eleitos graças ao voto daqueles que hoje eles
lutam para espoliar, para destruir, para roubar os seus direitos. Já que só
atendem aos apelos e interesses de seus financiadores.
Clima de competição nas empresas colabora para o
sucesso dos psicopatas
Aquele
colega na firma que não se dá com quase ninguém, mas que, de repente, é
promovido, ou o político sem escrúpulos que, mesmo com mil acusações nas
costas, consegue ser amado pelo povo, passando sempre uma imagem de
injustiçado. Essas duas figuras, tão populares na sociedade atual, são claros
retratos do triunfo que um psicopata pode alcançar na vida.
Eles
fazem parte de um seleto grupo que o neurologista Ricardo Oliveira Souza chama
de “psicopatas bem-sucedidos”. São indivíduos com crueldade suficiente para
manipular os outros, mas não tão transgressores quanto outras pessoas com o
mesmo transtorno.
— No
geral, o psicopata se dá mal por seu comportamento, e tem até a tendência a
morrer mais cedo que a população em geral. Mas os bem-sucedidos são uma
categoria misteriosa, que ainda requer estudos. Eles têm a frieza do predador.
São capazes de navegar na sociedade sem ser descobertos. Existem muitos no
mercado financeiro, por exemplo. O colarinho branco é um bom exemplo desse tipo
de indivíduos.
Muitos
deles, de acordo com a psicanalista Júlia Bárány, foram crianças cuja doença
não recebeu a devida atenção na infância — afinal, como explica a especialista,
psicopatas
apresentam o transtorno desde quando nascem.
— Uma
criança psicopática cresce e se transforma em um adulto que vai causar estragos
na sociedade, em empresas, em famílias. É preciso acontecer uma conscientização
o mais rápido possível. Os psicopatas levam suas vítimas a tal ponto que elas
ficam doentes por causa deles, e muitas não aguentam e se suicidam. Estamos
caminhando para um desastre desta forma.
Júlia
avalia que os critérios de seleção de chefes dentro das grandes empresas, como,
por exemplo, a frieza necessária para demitir funcionários, colaboram para um
ambiente de competição, e não cooperação, algo extremamente confortável para os
psicopatas.
—
Atualmente, é preciso ter características psicopáticas para se chefiar.
Na
visão de Oliveira Souza, a psicopatia não carrega nada de positivo, seja em uma
companhia ou em qualquer outro âmbito, profissional ou pessoal. Para o
neurologista, a existência do transtorno não beneficiou a humanidade em nenhum
momento.
Publicado
em r7
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