Foi uma
sábia decisão, já que é um problema real de saúde pública, em função da ‘ditadura’
da moda que, de certo modo, cultiva e estimula a anorexia, sobretudo entre as jovens candidatas a modelo.
É a
outra face de um problema mais grave até, quando convivemos com o excesso de
peso, ou obesidade, como nos EUA,
por exemplo, quando já se tornou, praticamente, uma questão de segurança
nacional, onde cerca de 2/3 da população já está acima do peso, com todas as
consequências previsíveis na produtividade no trabalho, na saúde e qualidade de vida, isso sem falar na
saúde pública como política governamental.
O excesso de peso não chega a ser um
problema na França, como nos demais países que, inclusive, mantém um programa
nacional de orientação nutricional e alimentar para crianças, até com concursos
nacionais de culinária infantil, para estimular os bons hábitos alimentares.
Aqui no
Brasil, o problema, sobretudo do excesso de peso, cresce a olhos vistos com os
graves problemas decorrentes, quando não se vê medidas oficiais de orientação
alimentar, nas escolas, por exemplo, nem algo que coíba ou regulamente a oferta
dos famigerados “fast foods”, letais à saúde
e qualidade de vida no longo prazo.
"Deputados franceses aprovam proibição de modelos extremamente magras
Na véspera, os deputados franceses já tinham aprovado
um texto que criminaliza o estímulo à anorexia.
A Assembleia Nacional (câmara baixa)da França
aprovou nesta sexta-feira (03/04/15)
um texto que proíbe empregar modelos extremamente magras, uma medida para lutar
contra a anorexia, como parte de um projeto de lei sobre saúde.
"O exercício de uma atividade de modelo está
proibido a qualquer pessoa cujo índice de massa corporal for inferior a níveis
definidos pelas autoridades de saúde francesas", afirma o texto.
Esta é uma emenda apresentada pelo deputado
socialista Oliver Véran e apoiada pela ministra da Saúde, Marisol Touraine, que
considerou "preocupante" a questão das modelos excessivamente magras.
Segundo o texto, qualquer pessoa que administre uma
agência de modelos ou que contrate modelos deve "cuidar pelo respeito da
proibição", sob pena de seis meses de prisão e 75.000 euros de multa.
"A perspectiva desta sanção terá um efeito
regulador em todo o setor", afirmou Véran, antes de recordar que Espanha,
Itália e Israel já adotaram medidas similares.
Na quinta-feira, os deputados franceses aprovaram
um texto que criminaliza o estímulo à anorexia. (AFP)
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