sexta-feira, 8 de maio de 2015

A PEC da Bengala contra o PT poderia até ser um ‘tiro pela culatra’


A tal “PEC da bengala” Foi uma concepção dos “aliados” do governo, leia-se PMDBs, na figura do seu líder, de fato, o Cunha, em tentar reduzir o poder da Dilma, tirando-lhe a atribuição constitucional de indicar os membros do STF, que é a maior vedete na Justiça.

É um “poder” muito relativo, pois a vaidade e os desejos por estrelato e por ‘vantagens adicionais’ inconfessáveis, de alguns indicados pelos governos do PT, a exemplo do Barbosa, bancada pelo Lula como um símbolo da luta pela democracia racial, que defende, com o primeiro negro na maior instância de poder judiciário foi, com se diz, “um tiro no pé”, isso considerando o que muitos acham que a simples indicação garante a fidelidade do indicado.

Quem viu, e, sobretudo assistiu via Globo, o espetáculo do julgamento da Ação 470, vulgo “mensalão do PT”, às vésperas das eleições municipais de 2012, pode concluir que o indicar é uma mera formalidade onde a ideia de poder de quem indica, não é nem teórico, pois não passa de mais uma atribuição da presidência em exercício. 

Para comprovar a teoria, a exceção. É o caso do Gilmar Mendes, o único indicado pelo FHC/PSDB, que até hoje se comporta como um velho sabujo de luxo dos interesses desse partido e da direita mais reacionária, passando inclusive por cima das leis sem que esta, a lei, consiga, pelo menos, constrangê-lo.

É o caso da aprovação em plenário do STF, da inconstitucionalidade do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, onde o dito cujo – provavelmente seguindo ‘ordens’ – quando chegou sua vez de votar, um voto apenas formal, já que a maioria já o tinha aprovado, “pediu vistas” (em 2 de abril de 2014) e ‘sentou’ sobre o dito cujo, logo, há mais de um ano, e não devolveu.

Pelo visto não deve existir nada nos meandros da lei, ou da vontade de seus pares, que o faça devolver o processo e deixar prosseguir a votação, como disse, àquela altura da votação, uma mera formalidade.

No mais, com esta honrosa, ou desonrosa, exceção, a indicação não passa de uma formalidade. Mas, como todo verso tem um anverso, na moeda, o ‘esticamento’ da vida útil de cada componente do STF, até os 75 anos, pelo menos teoricamente, o PT contaria com os seus indicados por muitos anos ainda. Com efeitos pífios, diga-se de passagem.

Veja abaixo.

   "PEC da Bengala é na verdade um prêmio para o PT

Nesses 13 anos, o governo petista indicou quase 40% da magistratura dos tribunais superiores, como o TST, o STJ e o próprio STF.

 A PEC da Bengala vai manter em alguns tribunais superiores 45% dos magistrados como indicados pelo PT. No STF, mantém 70% como indicados pelo PT.

Na realidade, a PEC da Bengala favoreceu as indicações desses últimos 13 anos feitas pelo PT.

Passa a ser um prêmio para o partido. (Nota do JB)

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