quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mulheres escravizadas marcadas à ferro quente, na Espanha

É interessante como vive-se a vaidade da modernidade tecnológica, com todo aparato eletrônico que pressuporia uma civilização avançada, evoluída, entretanto, convivemos com a barbárie de sempre, nas guerras – apesar de toda parafernália tecnológica –, nos quase um bilhão de pessoas que passam fome, literalmente, na violência gratuita contra a pessoa nas grandes cidades e no primitivo e vergonhoso tráfico de seres humanos, sobretudo de crianças e mulheres. E não pense que só ocorre nos rincões do planeta, pois, apesar de tudo, o ser humano continua o mesmo em toda parte.

Escravas, prostitutas - marcadas como nem
mais se faz com o gado hoje - na Espanha.
Não é “tatuagem“, é “ferro quente”,
mesmo.
A “modernidade” está no código de barras
De 2007 a 2010, 27% das vítimas de tráficos foram crianças, segundo relatório feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc). Pelo menos 55% das pessoas traficadas são mulheres e o percentual chega a 75% quando somadas as meninas. Dos 132 países analisados, 118 apresentaram dados relativos ao tráfico humano.

O diretor executivo do Unodc, Yury Fedotov, cobrou providências das autoridades. Segundo ele, é necessário dar uma “resposta enérgica” baseada na assistência e proteção, assim como um sistema de Justiça eficiente.

O texto menciona o Brasil elogiando a política de combate ao tráfico de seres humanos. Pelos dados, 2.639 casos de escravidão foram investigados e 1.789 aguardam decisão. Pelo menos 499 casos de exploração sexual foram apurados, embora 109 ainda esperem definição. De acordo com o relatório, o número de ações caiu de 114, em 2007, para 78, em 2010.

Segundo o Unodc, há diferenças regionais. Na África e Oriente Médio, as crianças representam 68% dos casos de tráfico de seres humanos. No Sul da Ásia, na Ásia Oriental e no Pacífico, o índice é 39%, diminuindo para 27% nas Américas e 16% na Europa e Central Ásia.

O Relatório Global 2012 sobre Tráfico de Pessoas aponta preocupações com os baixos índices de punição, pois 16% dos países analisados não registraram condenação por tráfico de pessoas entre 2007 e 2010. Os dados completos sobre a pesquisa estão na página do Unodc na internet. (Agência Brasil)

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