A população de São Paulo está
refém dos desacertos da política de segurança do governo Alckmin,
Embora tenha relutado em aceitar ajuda do governo federal para
controlar a situação na capital por medo de perder politicamente,
tendo em vista as próximas eleições em 2014, teve que capitular e,
agora, o governo federal participa das ações para resgatar a
segurança na cidade.
Em maio de 2006, o Primeiro Comando da
Capital (PCC), associação delinquencial paulistana nascida nos
presídios como a italiana Sacra Corona Unita, apavorou a população
com ataques espetaculares. O medo tomou conta dos paulistanos, que se
refugiaram nas suas residências.
Logo depois da saída da chefia do Executivo paulista, articulados ataques do PCC serviram para confirmar a falência da política militarizada de Alckmin, e o governador interino, Cláudio Lembo, foi apanhado de calças curtas. Não bastasse, um avião oficial conduziu negociadores para fechar um “armistício” com o chefão do PCC, recolhido em estabelecimento prisional.
De maio de 2006 em diante, excluída a curta passagem do pefelista Lembo, a política tucana para a segurança pública continuou calamitosa, com a agravante da manutenção do acordo celebrado com o PCC. Isso permitiu ao PCC difundir-se pela periferia e tecer uma potente e capilar rede criminal. O PCC passou a ter controles territorial e social.
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