terça-feira, 13 de novembro de 2012

“quem não reagiu não morreu”. Frase do Alckmin ilustra a política de segurança do seu governo

A população de São Paulo está refém dos desacertos da política de segurança do governo Alckmin, Embora tenha relutado em aceitar ajuda do governo federal para controlar a situação na capital por medo de perder politicamente, tendo em vista as próximas eleições em 2014, teve que capitular e, agora, o governo federal participa das ações para resgatar a segurança na cidade.

Em maio de 2006, o Primeiro Comando da Capital (PCC), associação delinquencial paulistana nascida nos presídios como a italiana Sacra Corona Unita, apavorou a população com ataques espetaculares. O medo tomou conta dos paulistanos, que se refugiaram nas suas residências.

Quando isso aconteceu, Geraldo Alckmin tinha renunciado ao governo do estado para concorrer à Presidência da República. Como legado, Alckmin deixou uma canhestra política militarizada de segurança pública e a passar a falsa impressão de tranquilidade à população. Não bastasse, não desmentiu o seu chefe do Departamento de Investigações Criminais na afirmação, em entrevista coletiva, de que o PCC estava agonizante.

Logo depois da saída da chefia do Executivo paulista, arti­culados ataques do PCC serviram para confirmar a falência da política militarizada de Alckmin, e o governador interino, Cláudio Lembo, foi apanhado de calças curtas. Não bastasse, um avião oficial conduziu negociadores para fechar um “armistício” com o chefão do PCC, recolhido em estabelecimento prisional.

De maio de 2006 em diante, excluída a curta passagem do pefelista Lembo, a política tucana para a segurança pública continuou calamitosa, com a agravante da manutenção do acordo celebrado com o PCC. Isso permitiu ao PCC difundir-se pela periferia e tecer uma potente e capilar rede criminal. O PCC passou a ter controles territorial e social.

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