domingo, 11 de novembro de 2012

Ministério Publico desmente matéria “requentada” da Folha para atingir ao Lula

Embora as tentativas de “detonar” o PT tenham sido um objetivo imediato da “campanha do mensalão” orquestrada pela mídia associada ao PSDB/DEM e Cia, nas últimas eleições municipais, o foco real é o Lula e o seu poder de fogo para as próximas eleições presidenciais daqui a dois anos. Para isso vale até “requentar” uma velha noticia, editando maliciosa e mentirosamente para enganar os eleitores que ainda possam confiar no resto de cedibilidade que porventura exista no jornal, no caso, a Folha. Foi preciso a Procuradoria da Republica tomar a iniciativa e fazer o devido desmentido da matéria da Folha, como pode conferir abaixo.

Acerca da reportagem “Investigação sobre negócios de filho de Lula é arquivada”, publicada hoje, 9 de novembro de 2012, no jornal Folha de S. Paulo, a Procuradoria da República no DF (PR/DF) tem a esclarecer o seguinte:
Desdobramento cível
  1. Embora a reportagem afirme que o objetivo do inquérito civil público (ICP) era “apurar suspeita de tráfico de influência em 2005”, o objeto da investigação era averiguar “suposta irregularidade na participação societária da Telemar Internet Ltda na empresa Gamecorp S/A, em virtude de eventual influência do BNDES, acionista da holding Telemar Participações S/A”, conforme expresso na portaria de instauração nº 313/2008, sob titularidade do 2º Ofício da Ordem Econômica e Consumidor da PR/DF, que não tem qualquer atribuição criminal. 

  2. Ressalta-se que não era objeto do ICP investigar tráfico de influência ou qualquer outro crime. Tratava-se de investigação de caráter cível, para analisar possível irregularidade na participação de uma concessionária de serviço público (Telemar) em empresa montada pelo filho do então presidente da República e seus possíveis reflexos na regulação do serviço telefônico fixo comutado, mormente diante da posterior fusão entre a Telemar e a Brasil Telecom. Assim, o foco da investigação conduzida pela PR/DF era verificar se o investimento realizado pela Telemar na empresa Gamecorp poderia ter violado alguma norma referente ao serviço de telefonia fixa e trazido algum prejuízo aos respectivos consumidores, sobretudo diante da suspeita de que a fusão entre a Telemar e a Brasil Telecom somente teria sido aprovada em razão do investimento na Gamecorp.
Coisas assim serão a tônica do que poderemos esperar até 2014, uma “luta sem quartel” para tentar comprometer a grande influência do Lula nas eleições, como já provou, sobretudo, com a eleição de Dilma e, agora, com O Fernando Haddad em São Paulo.


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