sexta-feira, 2 de novembro de 2012

As igrejas exacerbam em seu papel nas eleições

Paróquia Nossa Senhora do Resgate, em Salvador
As igrejas têm tido uma participação lamentável, e ilegal, ao se envolverem com as eleições da maneira como veem fazendo, já que o Estado é laico, por princípio constitucional.

Claro que a igreja tem grande importância na formação de princípios e valores, além daqueles espirituais, tambem, valores humanitários e cívicos, mas, daí a passarem uma “cola” ao seu fiel e eleitor vai uma grande distancia.

Agindo assim, é como se passassem um atesado de sua própria incompetência em contribuir na formação do cidadão e, mais grave, o trata como um incapaz ou débil mental que não teria condição por si só de fazer uma análise ou opção consciente que oriente o seu voto.

É levar ao pé da letra a ideia de ovelha, em um desserviço na formação do cidadão que deve ser consciente em suas opções para que possamos construir, de fato, uma sociedade e um Estado, efetivamente, democrático.

Embora esta imagem acima seja de uma igreja católica, muitas lideranças evangélicas chegam a ser patéticas em suas pregações e apoios, como vem demonstrando algumas “celebridades” que se prestam como cabos eleitorais explícitos de alguns candidatos.

Sou católico e se estivesse assistindo esta missa, que mostra a imagem acima, teria me retirado da igreja, pois, não é este o tipo de “orientação” que um católico deve buscar ao ir à igreja e/ou ao assistir uma missa. Faria melhor, não mais voltaria a celebrações deste padre. É um grande desrespeito com quem pensa diferente e prefira outra opção nas eleições da cidade.

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