No caso do Kassab, além
desta intenção “higienizante”, tem o interesse político, pois,
voltou atrás depois dos protestos e “autoriza” a distribuição
de sopas em locais da prefeitura com o nítido propósito de faturar
politicamente com isso.
Segundo reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo", em um prazo de 30 dias deverá ser proibida a distribuição de sopas realizada por 48 instituições nas ruas do centro.Nas redes sociais, são muitas as reclamações. No Facebook, a página criada para o 'sopaço' na casa do prefeito chama o movimento de 'Sopão da Gente Diferenciada', uma alusão ao polêmico comentário de uma moradora de Higienópolis que era contra a construção de uma estação de metrô no bairro, para não atrair 'gente diferenciada'.
Sobre a proibição do sopão, um internauta identificado como Ricardo Japinha no Twitter diz: "um absurdo a prefeitura proibir a distribuição do sopão aos moradores de rua, alegando sujar a cidade".
Outra internauta também reclamou: "Tenho vergonha de morar numa cidade em que o prefeito proíbe sopão para os moradores de rua".
Outro post afirmava que o prefeito "trata moradores de rua como "sujeira", algo a ser limpo, e não como cidadãos de São Paulo. Quer "higienizar" a cidade dos pobres."
Na tarde desta quinta-feira (28), depois da repercussão negativa da iniciativa, a prefeitura divulgou uma nota na qual afirma que a distribuição de alimentos não será proibida, apenas restrita.
Não podemos dizer que o Kassab inventou a
prática, higienizar a cidade sumindo com os moradores de rua, o que
surpreende é que insista na prática indecente.
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