sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Governos latino-americanos enfrentam tentativas de golpes simultâneas. Então, porque seria, não?


Porque seria, não? Deve ser porque o patrão, a bem da verdade, anda ‘passando o pires’, e resolveu reacionar as antigas colônias mais ao sul. Historicamente grande reforço em sua economia, sobretudo em tempos de vacas magras.

Na parte que nos ‘tocaria’, com um tal de pré-sal, então, nada mais oportuno, já que um dos ícones daquele país, a notória Chevron, pelo que se sabe, anda muito mal das pernas. O pré-sal seria ‘uma mão na roda’.

Como? Setores da velha elite lesa-pátria ‘endinheirada’ local, sócia histórica dos interesses estadunidenses, está sempre disposta a uma aventurazinha servil, já que os seus “recursos” estão muito bem guardados em bancos no continente europeu.

Dá última vez deu certo, lá pelos idos de 64, cooptando, inclusive, setores mais retrógrados das forcas armadas local.

Mas, os tempos eram outros, pois, hoje, apesar do grande contingente de coxinhas, e de lesos (O que? É a mesma coisa?) prevalece a vontade majoritária do país, que prefere algo mais nosso – como poderia dizer? – mais nacional, ou pra nóis, como se diz.

      "Nos últimos meses, os governos latino-americanos têm sido alvo dos chamados "golpes suaves" promovidos pela direita nacional e internacional, que tentam derrubar as administrações dos líderes revolucionários e progressistas através de ações violentas nas ruas, greves, e guerra psicológica e econômica.

Os casos mais emblemáticos foram contra os governos de El Salvador, Brasil, Equador, Bolívia, Argentina e Venezuela, onde os governos legitimamente eleitos priorizam a felicidade e o bem-estar das pessoas sobre o capital; juntamente com uma forte defesa de sua soberania e autodeterminação.

Nesses países, setores da oposição têm o mesmo modus operandi, incluindo a promoção de campanhas de difamação, desinformação, medo; bem como denúncias de supostos atos de corrupção e violações dos direitos humanos.

Sob esses argumentos, aqueles que se opõem aos governos progressistas e revolucionários na região têm chamado manifestações de rua violentas, com as quais eles têm procurado desacreditar os esforços do governo, desestabilizar nações, justificar intervenções dos agentes externos e derrubar os chefes de estado.

De acordo com o cientista político americano Gene Sharp, o golpe suave tem cinco fases definidas: aquecer as ruas, fratura institucional, deslegitimação e desestabilização.

Normalmente, o golpe suave é executado como a única maneira de chegar ao poder, devido à falta ou ausência de apoio popular nas eleições.

Em informações listadas no site do jornal equatoriano El Telegrafo, o diretor do Centro Andino de Estudos Estratégicos, Mario Ramos também explicou que uma das principais ferramentas utilizadas são os meios de comunicação e redes sociais para alcançar as massas.

"É uma estratégia muito inteligente usar psicologia de massa, a mídia e as redes sociais, por isso é chamado suave, porque não é o golpe clássico", disse ele.

O último ataque orquestrado pela direita, na semana passada, na América Central, particularmente em El Salvador, onde os grupos de oposição realizaram um boicote do setor dos transportes para tentar criar o caos e promover um golpe de Estado contra o presidente legítimo, Salvador Sanchez Ceren.

No país da América Central, as quadrilhas criminosas forçaram os trabalhadores a paralisar suas unidades sob ameaça e assassinaram nove motoristas que não obedeceram às suas ordens.

No Equador, onde o governo do presidente Rafael Correa tem enfrentado a violência promovida pela direita contra a reforma da Lei de redistribuição da riqueza (direito sucessório) e ganhos extraordinários mesmo quando o Governo anunciou a interrupção temporária da proposta as hostilidades continuaram.

"Eles vão continuar tentando (desestabilizar), gerar violência e o pânico econômico, eles têm tentado todos esses meses", explicou o chefe do Equador.

Na Bolívia, também, as tentativas pela direita para desestabilizar foram derrotadas no Departamento de Potosi, após a cessação da greve geral imposta pelo Comité de Potosi Civic (Comcipo), que durante um mês teve uma parada obrigatória na cidade boliviana.

Na Venezuela, a escalada da direita teve várias fases, como a guerra econômica, caracterizada pela especulação de preços e a escassez de alimentos básicos.

Em 12 de fevereiro, o presidente venezuelano Nicolas Maduro denunciou uma nova tentativa de golpe. O plano, que teria início após a publicação na imprensa de um manifesto apelando para um governo de transição

Fonte: AVN/vermelho

Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.