quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Forças armadas dos EUA perde para seus inimigos internos

Apesar de sua conhecida “virulência” contra inimigos, reais ou não, externos, as forças armadas estadunidense teimam em não reconhecer um inimigo interno em suas próprias fileiras que lhe vem minando as forças: o estupro e o suicídio.
Personagens do filme The Invisible War
Estupros e suicídios. Os adversários mais ameaçadores das Forças Armadas norte-americanas são internos. Nos dois últimos anos, ao menos 21 mil soldados sofreram violência sexual. Atualmente, um militar da ativa se mata a cada 24 horas. E um veterano, segundo o Department of Veterans Affairs, tira a própria vida a cada 80 minutos. Do início da Guerra do Afeganistão, em 2001, até 10 de junho deste ano, mais combatentes se suicidaram (2.676) do que morreram em atividades bélicas (1.950) no país asiático.

Apesar de os números alertarem para a gravidade da situação, as Forças Armadas estão perdendo a batalha contra essas duas ameaças. Segundo uma reportagem da revista Time, citada no plenário do Congresso dos Estados Unidos, os militares “não conseguem vencer o seu inimigo mais insidioso”.

“Esse problema talvez seja o desafio mais frustrante com o qual me deparei desde que fui nomeado secretário de Defesa”, admitiu Leon Panetta, em entrevista recente. A mesma dificuldade é vista no combate aos estupros de soldados, sendo do sexo feminino a maioria das vítimas. O belicismo, o espírito de corpo, o respeito cego à hierarquia e o medo de ameaça à promoção na carreira inibem o pedido de ajuda. Mesmo aqueles que procuram auxílio são ignorados pelos superiores.


Se gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou siga no Twitter, para acompanhar as nossas atualizações

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.