O ditador João Batista Figueiredo e Roberto Marinho, da Globo |
Uma reportagem publicada esta semana no site Carta Maior, fundamentada em livros de jornalistas e historiadores norte-americanos, descreve como os Estados Unidos financiaram empresas brasileiras de mídia, sobretudo as Organizações Globo, para defender seus interesses econômicos, em detrimento do Brasil.
Um trecho:
Em 1962, o grupo Time-Life encontra seu parceiro ideal para entrar de vez no principal ramo das comunicações, a Televisão. A recém-fundada TV Globo, de Roberto Marinho. Era uma estranha sociedade. O capital da Rede Globo era de pouco mais de 200 mil dólares, ao câmbio da época. O aporte dado “por empréstimo” pela Time-Life era de seis milhões de dólares e a empresa tinha um capital dez mil vezes maior.Observe a data: 1962. A Globo recebeu mensalão dos EUA não para aprovar “reforma da previdência”, conforme a ridícula teoria de Joaquim Barbosa sobre o mensalão do PT. Recebeu mensalão para incitar um golpe de Estado e defender interesses nocivos ao livre desenvolvimento das forças nacionais.
Não por outra razão, um dos refrões de protesto mais populares entre os manifestantes de ruas tem sido: “a verdade é dura, a globo apoiou a ditadura!”
Se somarmos o mensalão dos EUA a todas as regalias que a Globo passou a receber do governo a partir do golpe militar, podemos ter uma vaga ideia de como os Marinho se tornaram a família mais rica do mundo no setor de mídia. Com um detalhe triste, os governos Lula e Dilma continuaram a encher a barriga do monstro. Nos últimos 10 anos, a Globo recebeu cerca de R$ 6 bilhões em publicidade federal.
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