sexta-feira, 5 de julho de 2013

Conselho Regional de Medicina paga funcionários para irem à manifestação contra médicos cubanos


Esta é a entidade da categoria – com toda esta ética – acreditando que manipulações assim e contando com a desinformação da população e com a conivência de certa mídia cujo interesse maior deve ser apenas jogar a população contra ao governo, contribuindo para impedir que se encontrem soluções para os problemas de assistência médica.

A questão da saúde é uma bandeira cara àqueles – certa oposição – que só pensam em seus interesses eleitoreiros e partidários e estão se lixando para a parte da população que não tem assistência médica, não só por falta de profissionais, mas, também, por falta de apetite de muitos para encararem os rincões do país – o que é um direito seu – que é onde irão trabalhar os médicos estrangeiros.

(...) Vale registrar que a Rede Globo realizou (03/07/13) uma empolgada cobertura do evento. Não falou que a manifestação ao parar a Paulista afetou o atendimento nos hospitais da região e nem que atrapalhou a circulação de ambulâncias. E mais do que isso, no Jornal da Globo os cartazes atacando Lula e Dilma foram a estrela da reportagem e ainda se registrou que haviam 5 mil médicos na manifestação. Estiva na Paulista e vi o ato. Com muita generosidade, não havia 2 mil pessoas ali. E agora, como se sabe, boa parte não era nem médico e nem estudante de medicina.

O debate sobre a saúde no Brasil não pode ser exclusivo de uma única categoria. Há muitos problemas no setor, mas um deles é sim a forma como boa parte da classe médica brasileira se acostumou a atender apenas em áreas centrais. Além disso, é preciso moralizar o setor. Muitos administradores dizem que têm que fazer vistas grossas para o uso de artimanhas por médicos que são contratados para prestar uma quantidade de horas de serviço e não cumprem nem 1/3 do combinado. Os que tentam enfrentar esses esquemas são chantageados exatamente porque faltam médicos no Brasil.

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