terça-feira, 18 de junho de 2013

Serviço secreto da PM diz que PSOL 'recruta' punks para protestos, na Folha


É normal se referir a uma massa como algo sem cabeça, quando no calor da emoção as propostas mais irracionais e absurdas, que parecem virem do nada, acabam por dar-lhe um rumo, que, frequentemente, não tem nada a ver com a sua proposta original. Esta infiltração para desvirtuar pode – e foi feita – pela própria PM, com seus “serviços de inteligência” e, agora, com esta informação, por um partido, que, pelo visto, também, aposta no quanto pior melhor.

O serviço secreto da Polícia Militar afirma em relatórios sobre as manifestações contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo que os grupos mais violentos nem sempre agem de maneira espontânea.

Punks que partem para o quebra-quebra são arregimentados por militantes do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) com o objetivo de desgastar o PT do prefeito Fernando Haddad e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, de acordo com documentos sigilosos aos quais a Folha teve acesso.
Para a polícia, a forma de ação desses supostos punk é "semelhante a atos de guerrilha". Seria também uma forma que integrantes do PSOL teriam encontrado de constranger os dois governantes sem aparecer numa situação que poderia desgastar a imagem do partido, de acordo com esses relatórios.

Um dos relatórios do P2, sigla pela qual é conhecido o serviço reservado da PM, frisa que não há envolvimento do PSOL como partido, mas de militantes avulsos. A avaliação foi feita por policiais militares infiltrados.

Jovens durante a manifestação contra o aumento da tarifa nas ruas de SP; polícia diz que PSOL recruta 'punks' para os protestos.
Os punks e anarquistas partem para o que a polícia chama de "atuações paralelas" sempre que suas propostas são rejeitadas pelo Movimento Passe Livre, que convoca as manifestações.

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