quinta-feira, 20 de junho de 2013

Blogueiro de Veja vai à polícia com medo de ameaças de manifestantes



Reinaldo Azevedo, blogueiro da Veja, que andou espinafrando as manifestações nas ruas, diz que vai recorrer à policia para se proteger das ameaças que vem recebendo de manifestantes indignados, em comentários no seu blog, e, por sua vez, ameaça entregar os blogues que estão defendendo ou fazendo apologia das manifestações.

Como o Jabor, que detonou o movimento e teve que voltar atrás pedindo desculpas depois das reações, o preposto de Veja, pelo visto, está com medo, mesmo..

Outra demonstração de que estes veículos já estão ficando manjados, é o fato dos manifestantes virem hostilizando jornalistas de Veja, Folha e Globo, sobretudo, que estão sendo obrigados a fazerem a cobertura dos eventos sem qualquer identificação nas roupas ou microfones.

"Passei a receber uma porção de ameaças. Como noto que estamos a lidar com gente que é capaz de linchar policiais, é o caso de levá-las a sério. Como jornalistas estão tendo de se esconder nas manifestações, como se fossem criminosos, é o caso de não duvidar. Estou reunindo todas as mensagens, com os devidos IPs — e há  registro preciso da hora —, para fazer o normal nesses casos: encaminhar à Polícia.

É a "nova democracia" saudada por alguns cretinos. Embora essa gente conte com o apoio quase unânime da imprensa, não podem conviver com duas ou três vozes críticas. Basta-lhes ouvir uma opinião negativa para recorram a ameaças, ao baixo calão.

Enviarei a quem de direito posts de alguns blogs e sites que estimulam a fúria da súcia."

Embora ele seja uma figura conhecida pelo seu reacionarismo, este episódio demonstra que é preciso um pouco de reflexão, já que, em uma sociedade democrática o respeito ao contraditório é fundamental, e ninguém, quem quer que seja, deve ser linchado moral ou fisicamente, por ter e emitir opinião que difere de qualquer maioria ou de quem quer que seja..

Sobretudo neste caso, quando o quadro de motivações e intenções nas manifestações continua meio – como poderia dizer? – difuso, preservar este pressuposto da democracia que é a liberdade de expressão é essencial para que não se instale a barbárie.

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