quarta-feira, 13 de março de 2013

O simulacro de referendo nas Malvinas “favorece” a Inglaterra

Claro que este referendo foi uma jogada de marketing da Inglaterra para fugir da arbitragem da ONU sobre a quem de direito pertencem as ilhas, já que a tendência é favorecer a reivindicação da Argentina. A ilha tem algo em torno de 2 mil habitantes, sendo que um terço é formado por militares ingleses. A disputa tomou novo significado depois da descoberta de petróleo nas ilhas. Por este anúncio dá para perceber a lisura do processo de consulta: Na capital, Stanley, cartazes mostram o referendo junto à bandeira das Malvinas com o slogan, em inglês, “Nossas ilhas, nossa escolha”. (G1)

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     (Argentine Basin)
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu hoje (12) à Argentina que respeite a vontade dos habitantes das Ilhas Malvinas (Falklands, para os ingleses), depois da participação maciça da população em um referendo sobre a manutenção da soberania britânica.

David Cameron destacou que 99,8% de sim em uma votação que contou com uma participação de 92% dos eleitores é o “resultado mais claro possível”, que a Argentina deve respeitar.

Buenos Aires tem declarado que o referendo não tem qualquer significado à luz da lei internacional, destacando que a consulta popular não vai afetar a sua reclamação sobre o arquipélago.

“Eles devem tomar bem nota desse resultado. Os habitantes das Falkland não poderiam ter falado mais claramente”, disse Cameron em comunicado divulgado hoje. “Eles querem se manter britânicos e essa vontade deve ser respeitada por todos, incluindo a Argentina”, completou o primeiro-ministro.

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, também comemorou o resultado do referendo realizado no domingo (10) e ontem (11) e cobrou de “todos os países” que aceitem o resultado. Hague ressaltou o direito da população das ilhas de “determinar o seu próprio futuro e decidir o caminho que quer seguir”,

O referendo, que perguntava se os habitantes querem ou não manter a soberania britânica, foi convocado em resposta à pretensão argentina de iniciar um processo de negociações para resolver a disputa sobre a soberania do arquipélago.(Da Agência Brasil)

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