Claro que este referendo foi uma jogada de
marketing da Inglaterra para fugir da arbitragem da ONU sobre a quem de direito
pertencem as ilhas, já que a tendência é favorecer a reivindicação da Argentina.
A ilha tem algo em torno de 2 mil habitantes, sendo que um terço é formado por
militares ingleses. A disputa tomou novo significado depois da descoberta de
petróleo nas ilhas. Por este anúncio dá para perceber a lisura do processo de
consulta: Na capital, Stanley, cartazes
mostram o referendo junto à bandeira das Malvinas com o slogan, em inglês,
“Nossas ilhas, nossa escolha”. (G1)
As Malvinas, na seta, estaria dentro de “território submarino” Argentino, como atesta a Bacia Argentina (Argentine Basin) |
David Cameron destacou que 99,8% de sim em uma votação que contou com uma participação de 92% dos eleitores é o “resultado mais claro possível”, que a Argentina deve respeitar.
Buenos Aires tem declarado que o referendo não tem qualquer significado à luz da lei internacional, destacando que a consulta popular não vai afetar a sua reclamação sobre o arquipélago.
“Eles devem tomar bem nota desse resultado. Os habitantes das Falkland não poderiam ter falado mais claramente”, disse Cameron em comunicado divulgado hoje. “Eles querem se manter britânicos e essa vontade deve ser respeitada por todos, incluindo a Argentina”, completou o primeiro-ministro.
O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, também comemorou o resultado do referendo realizado no domingo (10) e ontem (11) e cobrou de “todos os países” que aceitem o resultado. Hague ressaltou o direito da população das ilhas de “determinar o seu próprio futuro e decidir o caminho que quer seguir”,
O referendo, que perguntava se os habitantes querem ou não manter a soberania britânica, foi convocado em resposta à pretensão argentina de iniciar um processo de negociações para resolver a disputa sobre a soberania do arquipélago.(Da Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.