terça-feira, 26 de junho de 2012

Justiça determina o retorno da distribuição das sacolinhas pelos supermercados

A “maracutaia” engendrada pela APAS - Associação Paulista de Supermercados – com o governo do Estado de São Paulo (do PSDB), proibindo a distribuição das embalagens das compras em supermercados, as tais sacolinhas, foi finalmente corrigida pela justiça.

 Foi um “jogada de mestre”, pois, além de economizarem às nossas custas alguns milhões de reais por mês, ainda posavam de ecologicamente corretas ou responsáveis.

Eu, por exemplo, sempre evitei as sacolas plásticas, não só nos supermercados, mas, por livre e espontânea vontade e não para otimizar os lucros dos grandes supermercados, todos multinacionais, já que os pequenos continuaram oferecendo as sacolas normalmente.

Decisão da Justiça desta segunda-feira (25) determina que sejam tomadas as providências necessárias para o retorno do fornecimento de embalagens adequadas e em quantidades suficientes em 48 horas. Cabe recurso.
A juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da capital, decidiu que está "proibida a cobrança por embalagens para acondicionamento de compras" e que as empresas têm 30 dias para fornecer, também gratuitamente e em quantidade suficiente, embalagens de material biodegradável ou de papel adequadas, sem cobrar nada.
Em sua decisão a juíza ponderou: "é notório que a prática comercial costumeira é do fornecimento do lojista de embalagem para que o consumidor leve consigo as mercadorias que adquire". Deferindo ação civil pública movida pela Associação Civil SOS Consumidor contra a Apas e os supermercados Sonda, Walmart, Pão de Açúcar e Carrefour.

Fonte: FolhaUol

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2 comentários:

  1. Parabens para a juiza por tal atitude, pois sob a mascara do interesse ecologico impera o real, o financeiro. A grande maioria usa tais sacolas para depositar o lixo e uma vez que se retirem tais sacolinhas torna-se necessario o uso dos sacos de lixo que nao sendo biodegradaveis pioram a situacao ambiental em vez de melhorar.

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    1. É isso!

      Não sei quem acreditou que fosse realmente uma preocupação destas empresas com o meio ambiente.

      Como disse, neste período de proibição aumentou absurdamente a venda dos sacos de lixo, que são piores para o meio ambiente do que as sacolas.

      Um abraço

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